Cartografia em Roraima

 

               Roraima é o primeiro estado da Amazônia Legal a ter homologada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) sua Base Cartográfica Contínua. O trabalho é fruto de iniciativa do Governo Estadual, foi produzido pelo Centro de Geotecnologia, Cartografia e Planejamento Territorial (CGPTERR) desde 2006 em parceria com diversos órgãos federais. 

 

          Em 2005, o então governador do Estado de Roraima, Ottomar de Sousa Pinto, ciente de que o Estado de Roraima ainda não dispunha de uma base de dados cartográficos e georreferenciados devidamente sistematizados e considerando que o planejamento do território do Estado e o seu ordenamento são premissas essenciais à definição de políticas públicas norteadoras de sua posse, ocupação e utilização, criou, através do Decreto nº 6.817-E, de 20.12.05, o Comitê Gestor do Programa de Geotecnologia, Cartografia e Ordenamento Territorial do Estado de Roraima e o Grupo de Trabalho Permanente para a Execução do Detalhamento do Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE, com o objetivo de planejar a implantação de um cadastro rural, de planos diretores, de programas de produção agropecuária e agro-industrial, de programas de transportes e de infra-estrutura de modo geral, gerenciamento de recursos hídricos, de reservas ecológicas, fiscalização e licenciamento ambiental e realizar outras importantes intervenções.

 

          A partir de então servidores passaram a receber treinamento técnico, através de convênio de cooperação técnica firmado com a Diretoria de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro, e produziram os primeiros trabalhos que culminariam com a conclusão da Base Cartográfica Contínua do Estado de Roraima.

 

          Em dezembro de 2008, o atual governador do Estado de Roraima, José de Anchieta Junior, através da Lei nº 693, de 31.12.08, com a finalidade de coordenar e realizar o mapeamento sistemático do território do Estado de Roraima e apoiar as atividades de planejamento e ordenamento territorial, criou o Centro de Geoteconologia, Cartografia e Planejamento Territorial - CGPTERR, que foi diretamente e tecnicamente vinculado ao Comitê Gestor de Geotecnologia, Cartografia Planejamento Territorial.

 

          Em janeiro de 2009, através da Lei Complementar nº 143, de 15.01.09, com o intuito de efetivar a implantação do Zoneamento Ecológico-Econômico - ZEE e propiciar suporte tecnológico ao processo de regularização e ordenamento do território de Roraima, é Instituído o Sistema de Planejamento e Ordenamento Territorial do Estado de Roraima, coordenado ao Comitê Gestor de Geotecnologia, Cartografia e Ordenamento Territorial. 

 

          Além dos convênios firmados com o Exército Brasileiro, durante o processo de criação da Base Contínua o Governo de Roraima também firmou convênios com o Ministério do Meio Ambiente - MMA, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

 

          Como etapa final e pré-requisito para homologação houve a publicação da Base Cartográfica Contínua do Estado de Roraima, através dos sítios eletrônicos do IBGE (www.ibge.gov.br), Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (www.inde.gov.br) e através do Sistema de Gestão Estratégica do Estado de Roraima – SIGET (www.siget.rr.gov.br), que consiste em um sistema que utiliza Software livre e reúne em um banco de dados único e integrado todas as informações importantes relativas ao Estado. 

 

          As referências existentes nos trabalhos preliminares da base já possibilitaram a transferência de oitos glebas da União para o Estado, que já estão em fase de titulação, e sua utilização será fundamental para o projeto de regularização fundiária “Roraima Legal” do governo estadual, com sua utilização será possível evitar erros de sobreposição de terras, evitando a dupla titulação de propriedades.

 

          A Base Cartográfica se constitui em uma poderosa ferramenta de apoio a gestão estadual, portanto, concluída a primeira etapa o Governo do Estado pretende dar continuidade ao trabalho através de diversas frentes de trabalho, entre elas a constante formação de capital intelectual, a descentralização da produção de dados cartográficos com o abastecimento do banco de dados único e integrado com informações relevantes de todas as secretarias de estado.

 

 

 

                                  História da Cartografia

 

 

          Dá-se o nome de cartografia à ciência de construir cartas, mapas e planos para os mais variados fins, com diversos níveis de complexidade e informação, baseados em elementos científicos, técnicos e artísticos de extremo apuro, tendo por base os resultados da observação direta ou da análise de documentos. As ciências mais afins à cartografia são a geografia e a geodésia.

 

          A manutenção da rota de um avião ou navio, a análise e definição de estratégias militares de ataque e defesa, a localização de jazidas e possíveis vias de acesso, ou a simples orientação rodoviária numa viagem de turismo, todas essas atividades exigem mapas específicos com diferentes objetivos e usuários. É este o campo da cartografia.

 

 

          A cartografia surgiu por volta do ano de 2.500 a.C. quando foi confeccionado pelos Sumérios o que é considerado o primeiro mapa da história: uma placa de barro cozido com inscrições em caracteres cuneiformes (escrita suméria) onde foi representado o lado setentrional da região mesopotâmica.

 

          Mas bem antes disso, o homem já havia se utilizado de pinturas (inclusive pinturas rupestres feitas com a intenção de representar o caminho dos locais onde havia caça) e até mesmo de entalhes e verdadeiras maquetes de pedra confeccionadas por esquimós e pelos astecas, respectivamente, como uma tentativa de representar pequenas localidades.

 

          A “Pedra de Saihuite”, por exemplo, representa, junto com os entalhes esquimós, um dos primeiros trabalhos realizado com a técnica do que é chamado de “cartografia em relevo” e foi feita para representar um bairro de uma cidade asteca. De fato, os astecas eram hábeis na confecção de representações geográficas, como o “Mapa de Tecciztlán” que contêm dados como a fauna da região retratada, e o “Códice Tepetlaoztoc”, todo colorido e que traz rotas terrestres e fluviais.

 

          Os egípcios e chineses também dominaram a técnica da cartografia há muito tempo. Estima-se que os chineses usam a representação gráfica de regiões desde o século IV a.C. Para eles, os mapas serviam não só para se orientar, mas também, para fins bélicos e para demarcar regiões garantindo, assim, que os impostos fossem pagos.

 

          Os egípcios também os usavam como ferramenta administrativa, para cobrar impostos e demarcar a terra. Mas, mais do que isso, foram eles que desenvolveram o método da Triangulação para determinar distâncias baseados na matemática, e o “nível”, instrumento em forma de “A” com um pêndulo no meio usado para medir áreas. Os egípcios faziam, ainda, registros cadastrais das terras em documentos considerados cartas geográficas. Seus túmulos e alguns papiros representavam o mundo dos mortos. Como se fossem um mapa do outro mundo eles serviam para guiar as almas e, freqüentemente, representavam o rio Nilo e planícies férteis.

 

          Mas, destacaram-se mesmo na cartografia os gregos. O sistema cartográfico contemporâneo nasceu nas escolas de Alexandria e Atenas. A primeira tentativa de representar o mundo foi babilônica, mas sua concepção de mundo era limitada à região entre os rios Eufrates e Tigre, o que não diminui a importância do feito. Entretanto, os gregos se destacam porque foram os primeiros a usar uma base científica e a observação.

Usando-se da trigonometria, Erastótenes (276-194 a.C.) mediu a circunferência da terra chegando bem perto dos 40.076 km reais (segundo ele eram 45.000 km). Anaximandro de Mileto (610-546 a.C.) representava o mundo como um círculo achatado onde estavam Europa, Ásia e África circundadas por um oceano. Foi ele quem primeiro sugeriu que a terra, por estar à igual distância dos demais astros, flutuava no espaço sem nenhum tipo de suporte ou apoio.

 

          Mais tarde, Pitágoras defendeu que a terra era esférica de acordo com suas observações práticas e filosóficas (para ele a forma esférica era a mais perfeita) que só seriam aceitas no meio científico, anos depois, pela influência de Aristóteles.

Hiparco (séc. 11 a.C.), astrônomo grego, foi quem criou o sistema de coordenadas geográficas de latitude e longitude utilizando-se da matemática e da observação dos astros celestes.

 

          Mas, o trabalho mais importante da cartografia na época clássica foi, sem dúvida, a obra em oito volumes escrita por Claudius Ptolomeu. Sua obra, “Geographia”, contém as coordenadas de 8.000 lugares, a maioria calculada por ele próprio e, no último volume, ele dá dicas para a elaboração de mapas-múndi e discute alguns pontos fundamentais da cartografia. Foi Ptolomeu também quem primeiro defendeu a teoria Geocêntrica ao afirmar que a terra era um corpo fixo em torno do qual giravam os outros planetas.

 

          Os romanos também se utilizavam de mapas embora se preocupassem mais com seu caráter prático e, por isso, preferiam mapas que representavam áreas menores, rotas comerciais e territórios. Como, por exemplo, a “Tábua de Peutinger” que em seus mais de 6 metros de comprimento por 30 centímetros de largura representava diversos itinerários do Império Romano. Para isso, eles usavam o astrolábio, ou dioptra – como era chamado pelos gregos, um instrumento usado para se determinar a localização de pontos na terra por meio da observação dos fenômenos celestes.

 

          Findo o período clássico, a cartografia passou por um período de pouco desenvolvimento durante o início da Idade Média quando a Igreja teve forte influência sobre a confecção dos mapas que eram feitos de tal forma a perderem a exatidão. Nessa época, os árabes foram os principais responsáveis por qualquer desenvolvimento na área e foram, inclusive, responsáveis por trazer a bússola para o ocidente propiciando os mecanismos para o desenvolvimento de mais um tipo de carta pelos genoveses, as Cartas Portulanas, utilizadas para navegação.

 

          Logo em seguida a esse período, no final da Idade Média, todo o conhecimento em torno da cartografia que estava esquecido no ocidente, mas que vinha sendo preservado pelos árabes, voltou à tona atingindo seu apogeu na época das Grandes Navegações quando se inicia a Idade Moderna. Com a descoberta do continente americano a cartografia toma mais um fôlego e iniciam os trabalhos para mapear o novo continente. Juan De La Cosa faz então, o primeiro mapa-múndi a conter o novo mundo em 1500. Foi nessa época (Séc. XVI), após o descobrimento da América, que o holandês Gerard Mercator, utilizando-se de todo o conhecimento produzido até a época para produzir o mapa-múndi que levaria seu nome e que representava grandes rotas em linhas retas.

 

          Mas foi só a partir do século XVII que os países começam a se preocupar mais com o rigor científico dos mapas. É realizado então, o primeiro levantamento topográfico oficial na França, em 1744, chefiado por César – François Cassini (1744 – 1784) que seriam os precursores dos mapas modernos. Do século em diante, com o desenvolvimento das técnicas cartográficas, o aperfeiçoamento da fotografia a aviação e a informática, a cartografia dá um salto.

 

          Atualmente são utilizadas fotos áreas e de satélites para a realização de mapas e cartas que cada vez mais são utilizados eletronicamente, descartando a necessidade de impressão e tornando-os interativos.

 

Fonte: http://www.ufrgs.br/museudetopografia/Artigos/História_da_Cartografia.pdf

 

 

 

 

 

A Cartografia na Amazônia

 

 

          Até o início da década de 1970 o que se conhecia de real sobre a Amazônia era bem pouco, fato este perfeitamente justificado pela vastidão de sua área florestada, difícil acessibilidade por via terrestre, densa camada de floresta tropical, presença constante de nuvens e condições climáticas adversas.  A penetração na  selva, quase sempre impossível, tornava inviável a exploração científica com os meios e métodos até então utilizados, os estudos pedológicos limitavam-se a uma pequena faixa ligada aos trechos navegáveis dos rios e esses poucos dados eram extrapolados para extensas áreas.

 

          Em 1965, como resultado de uma estreita associação entre a NASA e a CNAE - Comissão Nacional de Atividades Espaciais foi iniciado no Brasil um programa para a implementação de pesquisas no campo da aplicação do sensoriamento remoto para levantamentos de recursos naturais. Em 1968 iniciou-se a fase de treinamento visando a qualificação de recursos humanos, durante seis meses um grupo de pesquisadores brasileiros foi treinado pela NASA nos EUA e ao retornarem ao Brasil treinaram outras 40 pessoas.

 

          A partir deste projeto o Governo Brasileiro beneficiou a Amazônia com o Projeto RADAM - Radar na Amazônia. O Projeto RADAM, criado em 1970 no âmbito do Ministério das Minas e Energia, foi inicialmente concebido para realizar o levantamento integrado de recursos naturais de uma área de 1.500.000 km2 localizada na faixa de influência da rodovia Transamazônica, utilizando como sensor o Radar de Visada Lateral, conhecido pela sigla SLAR (Side Looking Airborne Radar). Este instrumento foi selecionado entre os diversos sensores remotos existentes por superar as dificuldades de se conseguir um imageamento homogêneo e a impossibilidade física de tomadas de cenas de boa qualidade, uma vez que a incidência de nuvens e a precipitação pluviométrica intermitente na Região Amazônica apresentavam-se como fatores restritivos à obtenção de fotografias aéreas convencionais. Pelo sucesso do método utilizado e pela qualidade das respostas obtidas, a área original do RADAM foi sendo gradativamente ampliada para toda a Amazônia Legal, numa primeira etapa, até atingir em 1975 a totalidade do território brasileiro, quando passou a se denominar Projeto RADAMBRASIL, tornando-se o maior projeto mundial de cobertura radargramétrica efetuada com radar aerotransportado.

 

          Como resultado do projeto RADAM foram produzidas, entre outros, 275 cartas planimétricas para uma área de 4.300.210 km2 da Amazônia Legal, além de 551 originais cartográficos de todo o território nacional e 132 cartas-imagem de radar de diversas regiões, todos na escala 1:250.000. 

A partir da década de 1980, com a extinção do projeto RADAM e do Fundo Nacional de Mineração, que disponibilizava uma média anual de R$ 63 milhões para estudos e levantamentos geológicos básicos, os recursos para pesquisas na Amazônia foram gradativamente reduzidos, como conseqüência da falta de recursos, somente 40% do território nacional foram mapeados geologicamente. A situação se torna ainda mais grave na Amazônia Legal pelas dificuldades de logística da região, onde o custo é mais elevado. 

 

          Apesar da ausência, ainda, de um novo projeto ou programa para mapeamento topográfico da Amazônia, de cunho nacional e capaz de cobrir o vazio cartográfico, a necessidade que têm alguns órgãos públicos de dispor de uma base cartográfica digital contínua da Amazônia Legal, para aplicações de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), tem feito surgir algumas iniciativas, com a realização de trabalhos em parceria com a DSG e o IBGE.

 

          Além das iniciativas privadas estaduais, atualmente existem duas propostas para mapear o vazio cartográfico, ambas não excludentes, mas surgidas em épocas distintas:

- a proposta de projeto “Radiografia da Amazônia” apresentada pela DSG, ao Estado-Maior do Exército e encaminhada ao Ministério da Defesa, em 2004;

- a proposta de projeto em estudo por Grupo de Trabalho instituído pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sob a coordenação do CENSIPAM, que continua a ser estudado para ser submetido a Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDEN).

 

Fonte: http://www.projeto.radam.nom.br/historico.html

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